quarta-feira, 6 de novembro de 2013

charges Folha de SP....vale a leitura!





PS3 - LITERATURA BRASILEIRA






















Tema de Redação


Lixo: questão de cidadania e responsabilidade social

A excessiva produção de lixo continua sendo um grave problema vivido por nossa sociedade e sua tradição consumista. São toneladas de restos de plásticos, papéis, vidros, detritos orgânicos e uma infinidade de materiais que saem de nossas casas, lojas e fábricas todos os dias. O cidadão que fabrica esse lixo diário e que, muitas vezes, não o separa nem o encaminha para postos de coleta, sabe onde será despejado? Conhece a realidade dos catadores de lixo, pessoas que vivem do desperdício dos outros? Alguns documentários, como Estamira (2004) e Lixo Extraordinário, que concorreu ao Oscar em 2011, revelam, além da miséria em que vivem essas comunidades, a força e dignidade dos sobreviventes. A questão que se coloca, com urgência, é buscar alternativas para lidar com o lixo e com todo o sistema que se construiu a partir dele. Na sua opinião, qual é a responsabilidade do cidadão diante desse cenário social?

·        Elabore uma dissertação argumentativa de 20-25 linhas.

Manual - Redação UFSM 2013










Análise --> Tema UFSM 2012






TEMA DE REDAÇÃO

A expressão “jeitinho” é utilizada para designar um modo de agir do brasileiro, não baseado em regras estabelecidas, diante de situações inesperadas, difíceis ou complexas.

http://.wikipedia.org/wiki/Jeitinho

 

Você considera o jeitinho brasileiro um comportamento antiético ou uma forma

criativa de solucionar problemas?

 - seu texto deve ter, no mínimo, 20 linhas e, no máximo, 25 linhas.
- não se esqueça de dar um título ao seu texto.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

A apostila de Atualidades (2º semestre) do Guia do Estudante está disponível em versão digital. Faça o download: http://abr.io/JFA6

5 dicas para uma Redação 10!

1º) Veja o tema de redação e faça uma leitura cuidadosa da prova – Essa é a principal dica e vai influenciar todo o seu desempenho. Leia e releia a proposta e os textos de apoio. Dê uma lida também nas questões da prova. Pode ser que alguma informação ajude no tema da redação. Atenção: essa etapa é essencial para que você não fuja do tema.

2º) Elabore o projeto de texto e escolha uma tese – Esse é o momento em que você deve escolher a sua abordagem e os argumentos que usará para defender sua tese. Separe as ideias principais sobre o assunto em um rascunho. Na tese, escolha um tema que você domine para argumentar e expor o seu ponto de vista.

3º) Faça a primeira versão do texto – Nessa etapa do rascunho, preocupe-se com o conteúdo e não com a gramática. Foque sua atenção para organizar os argumentos da melhor forma. As ideias devem fazer sentido e devem estar ligadas entre si. Um texto bem amarrado valoriza a sua argumentação e fará com que o corretor não se sinta confuso ao lê-lo.

Lembre-se da estrutura básica da dissertação-argumentativa
Introdução Apresente o tema e o recorte que você fará dele. Evite fazer rodeios. É recomendável que a tese seja exposta para direcionar a leitura e mostrar sua linha de raciocínio. Lembre-se de que na dissertação seus argumentos devem ser usados para convencer quem estiver lendo.
Desenvolvimento Defenda a sua tese apresentando ideias que a justifiquem, de forma consistente, e apresente seus argumentos. Essa parte é importante, por isso coloque tudo da forma mais clara possível para que o leitor compreenda seu ponto de vista. Para deixar organizado, uma dica é reservar um parágrafo para cada argumento, analisando todos os aspectos que você quer abordar.
Conclusão Retome as ideias expostas na introdução, junto com os principais argumentos que a justificam para confirmar a tese e encerrar o debate. Diferente das outras redações, no Enem é nessa parte que você deve propor a solução ao problema, a partir dos pontos já levantados durante sua redação.


4º) Revise o texto: Agora é hora de corrigir a gramática e encontrar outros errinhos na sua redação. Caso tenha dúvida na grafia de alguma palavra, tente substituir por outra expressão. Preste atenção se não existe alguma frase sem sentido perdida pelo texto e avalie se há coerência entre as ideias.

5º) Passe o texto a limpo: Finalmente, essa é a última etapa da redação. Por isso a importância de preparar seu texto em um rascunho. Respeite o limite de linhas e não coloque informações fora da área de correção.

Pronto! Agora é só entregar a prova e esperar pelo resultado.

Crítica

Luiz Ruffato faz duras críticas ao Brasil na abertura em Frankfurt
O escritor mineiro Luiz Ruffato, escalado ao lado da presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), Ana Maria Machado, e do jornalista, escritor e político Milton Temer para discursar na abertura da Feira do Livro de Frankfurt, fez duras críticas à desigualdade social no país e à violência histórica contra índios, negros, mulheres e homossexuais. No final, encerrou dizendo que, com os seus livros, quer "afetar o leitor, modificá-lo, para transformar o mundo" e foi muito aplaudido.


"Eu acredito, talvez até ingenuamente, no papel transformador da literatura. Filho de uma lavadeira analfabeta e um pipoqueiro semianalfabeto, eu mesmo pipoqueiro, caixeiro de botequim, balconista de armarinho, operário têxtil, torneiro-mecânico, gerente de lanchonete, tive meu destino modificado pelo contato, embora fortuito, com os livros. E se a leitura de um livro pode alterar o rumo da vida de uma pessoa, e sendo a sociedade feita de pessoas, então a literatura pode mudar a sociedade. Em nossos tempos, de exacerbado apego ao narcisismo e extremado culto ao individualismo, aquele que nos é estranho, e que por isso deveria nos despertar o fascínio pelo reconhecimento mútuo, mais que nunca tem sido visto como o que nos ameaça. Voltamos as costas ao outro – seja ele o imigrante, o pobre, o negro, o indígena, a mulher, o homossexual – como tentativa de nos preservar, esquecendo que assim implodimos a nossa própria condição de existir. Sucumbimos à solidão e ao egoísmo e nos negamos a nós mesmos. Para me contrapor a isso escrevo: quero afetar o leitor, modificá-lo, para transformar o mundo. Trata-se de uma utopia, eu sei, mas me alimento de utopias. Porque penso que o destino último de todo ser humano deveria ser unicamente esse, o de alcançar a felicidade na Terra. Aqui e agora."

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Violência nas escolas

Os dados comprovam o que educadores já sabiam: a fronteira entre a escola e a violência das ruas deixou de existir. Vandalismo, agressões, confronto entre gangues, roubos, tráfico e até assassinatos passaram a fazer parte da rotina escolar.
De acordo com a pesquisa, intitulada “Violência nas escolas: o olhar dos professores”, 72% dos professores já presenciaram briga de alunos, 62% foram xingados, 35% ameaçados e 24% roubados ou furtados. A situação é pior em bairros de periferia, onde 63% dos profissionais consideram a escola um espaço violento. A insegurança no trabalho, de acordo com os coordenadores do estudo, é comum entre os docentes.


Ler: http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/violencia-nas-escolas-das-ruas-para-a-sala-de-aula.htm

Em nome da segurança: espionagem na internet

http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/espionagem-na-rede-crise-diplomatica-e-o-fim-da-era-da-privacidade-.htm

Caatinga: o bioma menos preservado no Brasil enfrenta a pior seca dos últimos 50 anos

http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/caatinga-e-o-bioma-menos-preservado-no-brasil-e-enfrenta-a-pior-seca-dos-ultimos-50-anos.htm

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

"Nós, o Brasil e a banalidade do mal"

A banalidade do mal é, portanto, uma característica de uma cultura carente de pensamento crítico, em que qualquer um – seja judeu, cristão, alemão, brasileiro, mulher, homem, não importa – pode exercer a negação do outro e de si mesmo. [...]

Ler texto: http://revistacult.uol.com.br/home/2013/09/hanna-arendt/

Charge da Folha


Análise de Ricardo Bonalume sobre as características das armas químicas usadas em conflitos do Oriente Médio

O "TV Folha" trouxe análise de Ricardo Bonalume, sobre as características das armas químicas usadas em conflitos do Oriente Médio. Veja: https://plus.google.com/u/0/+folha/posts/Dqwx7eoUt9Q#+folha/posts/Dqwx7eoUt9Q 

Febre da comida de rua ganha força em São Paulo com aprovação de projeto de lei

Quem se perguntava quando poderia entrar na fila de um "food truck" estacionado em São Paulo recebeu a primeira resposta na semana passada: em breve.
Na quarta-feira passada (4), a Câmara Municipal aprovou, em primeira votação, projeto de lei que regulamenta a venda de comida de rua na capital. Antiga reivindicação de ambulantes e pequenos empreendedores, a legalização dessa atividade ganhou, no último ano, o apoio da população e de chefs consagrados.

Entenda o projeto de lei que permite a comida de rua em São Paulo
SP tem opções de rua que vão muito além do cachorro-quente; veja roteiro
Veja cronologia dos eventos de comida de rua na cidade de São Paulo

A febre dos "food trucks", que apimentou a cena gastronômica nas metrópoles americanas e europeias (nos Estados Unidos, esse mercado movimenta bilhões de dólares ), chegou às capitais brasileiras. Lá, eles servem "street food" com pegada gourmet. A oferta vai dos básicos cachorros-quentes a pratos clássicos franceses servidos na calçada.


Continuar lendo: http://www1.folha.uol.com.br/comida/2013/09/1339440-febre-da-comida-de-rua-ganha-forca-em-sao-paulo-com-aprovacao-de-projeto-de-lei.shtml

UIm pouco mais de paciência...

https://www.youtube.com/watch?v=sXmWAOIWg3w

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Charges da semana




Obama anuncia plano para reduzir endividamento de universitários

Se aprovado pelo Congresso, o projeto vai condicionar maior ajuda federal e subsídios às universidades com melhor avaliação. A medida pretende punir universidades que aumentaram demais o preço das anuidades.

Quer ler? http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013/08/1330254-obama-anuncia-plano-para-reduzir-endividamento-de-universitarios.shtml

Chefe da ONU acredita que intervenção na Síria é "questão de tempo"



Na última quarta-feira, o Conselho de Segurança da ONU não conseguiu se colocar de acordo para que seus técnicos realizassem uma investigação a fundo da última denúncia de ataque químico nos arredores de Damasco, uma ação que, segundo a oposição síria, causou a morte de pelo menos 1.300 pessoas.
"Estou especialmente preocupado pelos relatórios que falam do possível uso de armas químicas sobre civis. Condeno da forma mais dura possível esta escalada de violência", acrescentou o secretário-geral da ONU, que chegou a Seul para repassar a agenda humanitária do país.
Sobre o possível uso de armas químicas no conflito, Ban reiterou que os mesmos violam as leis internacionais e supõem "um crime contra a humanidade que deverá reportar graves consequências".
[...]

Continue lendo: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013/08/1330777-chefe-da-onu-acredita-que-intervencao-na-siria-e-questao-de-tempo.shtml

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Editorial: Lixo no bolso

[...] Ações educativas têm papel relevante a cumprir e, num país conhecido pelo desprezo sistemático a normas legais, manter a fiscalização é primordial. Sem isso, o programa Lixo Zero poderá não passar de simples operação de marketing.

LER: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2013/08/1330023-editorial-lixo-no-bolso.shtml

Editorial | Extermínio consentido



São sírios e egípcios, parecem distantes de nós pela geografia, pelas nacionalidades e até por seus credos religiosos. Por vezes, uma ou outra curiosidade _ o fato de que dois presidentes brasileiros receberam tratamento médico num hospital paulista chamado Sírio-Libanês ou a circunstância de que um ex-presidente egípcio visitou o Palácio do Planalto apenas dois meses antes de ser deposto _ servem para lembrar que, além da distância, existem também afinidades. O maior ponto de contato é que, tanto quanto o brasileiro, esses povos são parte da comunidade humana. Suas vidas são iguais às nossas na duração, nos sentimentos e na humanidade. É por isso que o Ocidente, especialmente os países e as organizações líderes do sistema de governança global, não podem mais silenciar diante da barbárie que ocorre naqueles países da Ásia e da África, mergulhados em sangrentas lutas políticas pelo poder.
Os horrores do século passado deixaram uma amarga lição: a de que qualquer sistema de nações baseado exclusivamente no maquiavelismo, na brutalidade e no domínio dos fracos pelos fortes está fadado a perecer. A noção simples de direitos humanos, que nos foi legada pelo Iluminismo, mas que somente há pouco mais de 60 anos tornou-se inseparável das relações entre países, deve ser mantida a salvo de quaisquer turbulências, ainda que de natureza doméstica.

Continue lendo:
http://wp.clicrbs.com.br/opiniaozh/2013/08/22/editorial-exterminio-consentido/?topo=13,1,1,,,13

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Artigo| Não há culpados

Se continuarmos
culpando os outros,
seremos tão infantis
quanto as
nossas crianças!

ANMOL ARORA*

De manhã, quando peguei, como de costume, a Zero Hora e deparei com a foto da escola incendiada em Eldorado do Sul, fiquei me perguntando: o que está havendo? O que posso fazer? A resposta para a primeira pergunta já tenho há bastante tempo, que vai desde problemas sociais, pobreza, drogas, falta de esperança, falta de amor, falta de limites, questões espirituais etc. A resposta para a segunda pergunta é a que mais me interessa neste momento. Não gasto mais tempo culpando os outros, reclamando e repetindo expressões como “que horror”.
[...]

Continue lendo: http://wp.clicrbs.com.br/opiniaozh/2013/08/14/artigo-nao-ha-culpados/?topo=13,1,1,,,13

Artigo| Sem educação, seremos escravos da ignorância

ZH

15 de agosto de 2013

Será por meio da
educação efetiva e
de qualidade que se
alcançará o Estado
Democrático
de Direito

DENISE SOUZA COSTA*

As recentes manifestações populares revelam várias faces deste novo momento da democracia brasileira. A sociedade em rede se mobilizou e reencontrou seu espaço, nas ruas, e foi ouvida. A cidadania ativa fortaleceu a democracia, porém para seu pleno exercício precisamos formar cidadãos cada vez mais aptos e capazes de tomar suas próprias decisões e de assumirem as suas responsabilidades. Sendo assim, quanto maior for o nível de escolaridade de um país, maiores condições terão seus integrantes de formarem juízos de valor para fazerem suas escolhas e participarem da construção de soluções concretas para uma sociedade mais justa e igualitária. [...]

continue lendo: http://wp.clicrbs.com.br/opiniaozh/2013/08/15/artigo-sem-educacao-seremos-escravos-da-ignorancia/?topo=13,1,1,,,13

Editorial ZH 15/08

http://wp.clicrbs.com.br/opiniaozh/2013/08/15/editorial-foco-na-impunidade/?topo=13,1,1,,,13

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Como estudar Literatura

http://www.lendo.org/como-estudar-literatura/

Eu sei, mas não devia

Marina Colasanti


Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.
(1972)